O pregão da sexta-feira que antecedeu as eleições na Grécia e a reunião dos líderes dos países mais ricos do planeta - no encontro do G-20 - foi marcada mais por esperança do que por otimismo fundamentado. Afinal, nenhuma divulgação de indicador econômico ou pronunciamento de autoridade governamental ao longo do dia trouxe algo concreto que justificasse valorização dos principais índices internacionais.
Ao contrário: as notícias foram negativas no âmbito da atividade americana e permaneceu a incerteza com relação a uma vitória de partidos favoráveis à permanência da Grécia na zona do euro.
O que está no foco dos investidores é a esperança de que as autoridades europeias atuem para evitar contágio após as eleições gregas. Mas também que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) possa anunciar uma nova rodada de injeção de liquidez para fazer frente à fraqueza da atividade econômica. A autoridade monetária presidida por Ben Bernanke se reúne quarta-feira. Dia seguinte ao fim do encontro do G-20, no México.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,91% e fechou com 12.767 pontos. O S&P-500 avançou 1,03% e fechou com 1.342,84 pontos, enquanto o Nasdaq Composite fechou em alta de 1,29%, para 2.872 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 1,79%, o S&P-500 subiu 1,30% e o Nasdaq registrou uma valorização de 0,50%.
Na Europa, o índice Stoxx 600 subiu 0,98% e fechou com 244 pontos, depois que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sugeriu que a instituição está pronta para agir para aliviar as condições monetárias.